domingo, 17 de abril de 2011

TURE: Jaime Ramos diz que aumento dos bilhetes é inevitável

Passada que está a fase de implementação dos transportes urbanos do Entroncamento (TURE) o tempo de rever as tarifas de modo a tornar a rede de transportes rodoviários menos deficitária. O valor dos passes mensais são de 15 e 7,5 euros (para jovens e idosos), havendo, na perspectiva do residente da câmara a necessidade de actualizaras tarifas: “Os preços são irrisórios”, atesta Jaime Ramos.

O défice de exploração dos TURE foi de aproximadamente 400 mil euros em 2010, um valor considerado demasiado alto e que, na visão de Carlos Matias, vereador do BE, deveria obrigar a uma reestruturação da rede bem como a uma campanha de promoção do transporte de forma a que mais pessoas o utilizem. O vereador sugeriu uma reconfiguração da rede, que lhe parece demasiado dispersa e mal concebida: “Tal como está não é possível rentabilizar”, defende.

Jaime Ramos salienta que a rede que existe foi desenhada por especialistas, e João Fanha Vieira, vice-presidente, diz que o instituto de transportes fez, há cerca de três semanas uma avaliação positiva dos TURE e considera-os um exempl “Sempre que há municípios a iniciarem processos de implementação de transportes urbanos o IMTT recomenda quem sigam o nosso exemplo”, referiu numa recente reunião de executivo

in "Jornal Torrejano" 2011.04.14

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Campanha Direito à Alimentação chega a 10 famílias do Entroncamento

Oito restaurantes do Entroncamento começaram na segunda-feira a fornecer refeições a 10 famílias referenciadas pela autarquia e pelas instituições de solidariedade, no âmbito da campanha Direito à Alimentação.

Paula Costa, vereadora da Câmara Municipal do Entroncamento com o pelouro da acção social, disse que o concelho se insere no grupo dos três municípios (os outros são Lisboa e Feira) que arrancam com a campanha a nível nacional porque foi possível, graças à estreita colaboração entre todas as instituições, organizar o processo para que o projecto entrasse em funcionamento “o mais rapidamente possível”.

O contacto com os restaurantes foi feito pessoalmente depois de concluído o levantamento das famílias mais necessitadas e elaborado um regulamento específico, explicou. Desse levantamento, foram excluídas as famílias que já são acompanhadas regularmente pelas instituições de solidariedade social do concelho, afirmou, adiantando que as pessoas que vão beneficiar da campanha se encontram em dificuldades devido à crise que o país atravessa e estão com problemas em manter o nível de vida anterior a situações como o desemprego, “mesmo ao nível da alimentação básica”.

Sublinhando que foi dada prioridade a famílias com crianças, idosos e grávidas, Paula Costa disse que no caso do Entroncamento as famílias não vão receber “senhas” para irem aos restaurantes, já que essa circunstâncias iria colocar “constrangimentos” num concelho muito pequeno em que “todos se conhecem”. Os alimentos serão levados às famílias, devidamente acondicionados, de forma “discreta e anónima”, pela associação de voluntários local, que se disponibilizou para fazer esse transporte.

A vereadora frisou que será feito regularmente um ponto de situação, até porque pode dar-se o caso de haver famílias que conseguem recuperar (por encontrarem de novo emprego, por exemplo), como já aconteceu no passado, ou haver novas situações identificadas.

Os oito restaurantes que aderiram à campanha vão servir, de forma rotativa, cinco refeições cada um, estando garantido o fornecimento, a cada família, das duas principais refeições do dia, almoço e jantar, com sopa, prato do dia, peça de fruta e pão, adiantou.

A campanha é promovida pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), contando com o alto patrocínio do Presidente da República e o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

in "O Mirante" 2011.04.04